20 de abril de 2018

Negócios e caminhos futuros marcaram Encontro Febrafar

Muitos negócios, conteúdos estratégicos e parcerias em um ambiente no qual a crescimento coletivo se firmou como palavra de ordem. Assim foram os dois últimos dias do Encontro Febrafar 2018, em São Paulo.

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O Encontro de Negócios, que durou todo o dia 17, teve início com uma grande movimentação de representantes das redes associadas e parceiros das indústrias, distribuidoras e serviços. Circularam entre as mesas de negociações mais de mil pessoas, alinhando parcerias e realizando negócios que beneficiarão as mais de 10 mil farmácias representadas.“O evento foi uma oportunidade única para a aproximação das redes com os mais importantes representantes do mercado. Hoje a abrangência da Febrafar é tão grande que estamos com 116 sócios honorários, isso possibilita que nesses eventos consigamos dar suporte a praticamente toda demanda das farmácias”, explicou o diretor geral da Febrafar, José Abud Neto.A estrutura para receber as empresas neste ano foi ampliada, utilizando uma vasta área do Hotel Holiday Inn, possibilitando aos participantes uma boa mobilidade entre as mesas, mesmo com o grande número de presentes. O sentimento geral em relação ao evento foi de grande satisfação.Último dia com apresentaçõesencontro febrafar edisonO último dia do evento foi de importantes apresentações para os representantes das redes, com o fornecimento de informações que serão peças chaves para os trabalhos futuros a serem realizados. Os trabalhos tiveram início com a apresentação de Rodnei Domingues, consultor do IFEPEC, que falou das pesquisas realizadas e da pesquisa de satisfação dos associados em relação à rede, que será realizada nos próximos meses.Na sequência foram apresentados novos projetos desenvolvidos pela Febrafar para as redes associadas. Primeiramente o diretor operacional, Ney Santos, falou das atualizações do SIC, que foi desenvolvido para poder dar suporte ao Projeto Compra Centralizada, capitaneado pela diretora comercial, Karen Corridoni.O projeto está iniciando com um piloto. E será feito no modelo de compra coletiva com base na demanda, sendo que a negociação com os laboratórios será de responsabilidade da Febrafar e com os distribuidores será das redes.Na sequência, para contextualizar o outro projeto desenvolvido, Rodrigo Kurata da IQVIA falou sobre a importância do MIP no canal farma e na Febrafar. Apontando que grande porcentagem de faturamento das lojas vem do MIP. “O desafio das farmácias é descobrir o mix ideal de produtos e ofertas”, afirmou. Complementando que é essencial que o MIP vá para a frente do balcão.Com base nesses dados, Karen Corridoni apresentou o Projeto de Gerenciamento de Categorias MIP nas Farmácias, que a Febrafar desenvolveu para alterar a visão comercial em relação a esses produtos. O projeto nasceu de uma pesquisa recente nas farmácias das redes associadas, que mostrou que grande parte das farmácias ainda mantêm esses produtos atrás do balcão.“A exposição adequada do MIP é muito importante impulsionar as vendas das farmácias”, afirmou a gerente comercial. O projeto em um primeiro momento será apoiado pela Hypera, Pfizer, Sanofi e IQVIA e o objetivo é primeiramente desconfinar esses medicamentos do lado de trás do balcão, depois a montagem de um mix ideal e, por fim, o gerenciamento por cores.Para finalizar o evento, após uma apresentação da Hypera, ocorreu a reflexão final do presidente da Febrafar, Edison Tamascia. Depois de abordar importantes temas do mercado, aconteceu a apresentação de uma pesquisa do IFEPEC, apresentando as características dos consumidores nas farmácias.Tamascia também apresentou os números do mercado, mostrando uma importante análise que mostra que o grande ‘fantasma’ do mercado associativista não é a concorrência, mas a passividade das redes e farmácias perante as ferramentas e oportunidades que estão sendo fornecidas constantemente.“É impressionante que, mesmo perante todos os resultados positivos que apresentamos, ainda exista redes e lojas que não utilizem de forma plena as ferramentas oferecidas. Oportunidades passam e quem não aproveitar pagará o preço, não adianta terceirizar as culpas”, afirmou.O presidente da Febrafar explicou que as redes não precisam criar praticamente nada, mas devem usar com competência tudo que é oferecido. Para isso é hora de pensar em um processo de comunicação com o associado, para que os donos das farmácias reflitam o que eles estão fazendo pelos negócios. “Todos querem fazer negócios conosco e o resultado só depende da nós”, finalizou.

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