19 de novembro de 2024
23 de junho de 2016
Febrafar realiza viagem técnica para conhecer mercado canadense
Publicado 23/06/2016
Como anda o mercado farmacêutico em outros países e como essa perspectiva pode auxiliar no trabalho realizado no Brasil? Para responder a esse questionamento, uma comitiva liderada pela Febrafar visitou Toronto, no Canadá, em maio deste ano.
De maneira geral, a visita tinha como objetivo conhecer o modelo de associativismo utilizado no Canadá – que é muito similar ao praticado no Brasil –, além de trocar experiências e capturar ações para replicar na operação da Febrafar e dos seus associados.
Foi realizada uma visita técnica à Pharmasave, uma associação de farmácias com aproximadamente 600 lojas associadas, e em diversas empresas do ramo, para conhecer seus formatos de atendimento, nas quais foi possível ter a percepção da grande diferença entre os modelos de trabalhos dos dois países.
“O que pudemos observar é que é um mercado totalmente distinto do nosso, desde o modelo comercial, uma vez que lá quem paga pelos medicamentos é o governo, até mesmo em relação aos formatos de estabelecimentos. Sobre a apresentação junto à associação de farmácias, pudemos confirmar o poder do associativismo para quem busca se destacar no mercado. O ponto positivo é que vimos que a Febrafar não perde em nada em relação ao que é oferecido por lá, muito pelo contrário”, conta o presidente Edison Tamascia.
A viagem ocorreu entre os dias 07 e 10 de maio e participaram da comitiva, além de Tamascia, Jose Neto, André Costa e Ney Santos pela Febrafar; Paulo Costa, Eduardo Lobato, Angelo Vieira e Jose Lúcio, pela Farmarcas; Juliano Vinhal e Vandir Silva, pela Abradilan, e Fabio Roble, da Medley.
Comparação da associação
Segundo Fabio Roble, alguns pontos puderam ser destacados. “É interessante notar que a Central da Pharmasave é gerida por uma diretoria formada por 7 diretores eleitos por voto direto dos associados anualmente, que são remunerados por atividade. Ela se divide operacionalmente em cinco regionais, sendo que nossa visita foi na de Ontario. A regional tem o papel de garantir que os acordos firmados na central sejam cumpridos”. A decisão por essa regional se deve, entre outros fatores, pela representatividade que possui, sendo uma das maiores do país.
Segundo observado, o principal argumento para capitar novos associados é igual a um utilizado por aqui, que são os valores que a rede oferece. Também se observam outros grandes diferenciais, como ferramentas modernas de gestão, similares as oferecidas pela Febrafar.
“Em comparação com o modelo brasileiro, as ferramentas/suporte oferecidos são similares, a diferença é que, no Brasil, a instituição Febrafar está mais estruturada e com acesso às informações das redes. As fontes de investimento são parecidas (distribuidores e empresas de genéricos), contudo, aqui, a priorização na compra dos parceiros de genéricos e dos distribuidores varia entre as associações”, concluiu Fabio Roble.
Mercado canadense
Dentre as caraterísticas observadas no mercado canadense está que a legislação no Canadá pode variar por região. Em Ontario, necessariamente, os donos das lojas devem ser farmacêuticos, contudo, algumas redes encontraram alternativas para conseguir operar na região sem cumprir a exigência.
Existe uma ação muito forte com as comunidades locais, as lojas fazem trabalho de aproximação com os clientes/pacientes dos bairros onde as lojas estão presentes. Na ocasião, foram visitadas cinco lojas, das quais quatro eram pequenas ou médias. Tinham pouco espaço para OTC e quase não trabalham HPC. Observa-se um trabalho forte com os produtos de marca própria em todas as lojas da associação.
Avaliação da Febrafar
Segundo os participantes da viagem, a experiência foi altamente positiva, pois, proporcionou uma ampliação da visão sobre esse complexo mercado, possibilitando novas ideias de ações. Mas, muito importante é a certeza de que a visita demonstrou dos acertos que o modelo associativista proporciona em todo o mundo.
Assessoria de Comunicação FEBRAFAR