27 de novembro de 2025
18 de novembro de 2025
O varejo farmacêutico brasileiro vive um momento de grandes transformações, mas, muitas vezes, empresários e gestores se distraem com previsões e notícias sobre o futuro, enquanto problemas essenciais permanecem sem solução. Esse alerta foi destacado por Edison Tamascia, presidente da Febrafar e da Farmarcas, em uma análise publicada no Panorama Farmacêutico.
Segundo Tamascia, o comportamento recorrente no setor é o que ele chama de “muita manchete e pouca notícia”: enquanto todos discutem a entrada de grandes players como o Mercado Livre ou a expansão de supermercados no mercado de farmácias, o verdadeiro desafio está no dia a dia das próprias lojas.
“O problema é que olhar demais para o futuro pode ser uma forma disfarçada de fugir do presente. Preocupar-se com o que pode acontecer é importante, mas inútil se você ainda não resolveu o que já está acontecendo”, destaca o presidente da Febrafar.
De acordo com a análise publicada, os obstáculos reais para o crescimento não estão na concorrência externa, mas na execução interna:
Esses fatores silenciosos podem comprometer resultados diariamente, mas raramente aparecem nas manchetes.
Tamascia enfatiza que inovação e competitividade não são opcionais. Enquanto muitos empresários esperam o cenário perfeito para agir, outros já estão fortalecendo suas marcas, desenvolvendo equipes e consolidando negócios. A mensagem central é clara: o futuro favorece quem atua com disciplina, propósito e consistência no presente.
O setor farmacêutico está em transformação, com consumidores mais exigentes, jornada de compra digital e foco em conveniência e atendimento humanizado. Ignorar essas mudanças pode custar caro, mas investir em melhorias internas garante relevância e crescimento sustentável.
Para conferir a análise completa de Edison Tamascia sobre os desafios do varejo farmacêutico, acesse a reportagem original no Panorama Farmacêutico.