A grande maioria dos consumidores (97%) prioriza o preço na hora da compra de medicamentos, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC). Este ano, os remédios ficaram 4,7% mais caros, em média. Mas, abandonar o uso de medicamentos pode prejudicar a saúde, tanto os usados no dia a dia, em problemas triviais como aliviar uma dor de cabeça ou resfriado, quanto remédios de uso contínuo.
Por isso, a PROTESTE, associação de defesa do consumidor, separou cinco dicas de como economizar na compra de remédios:
– Pesquisar preços: Procure em diferentes redes de farmácias e drogarias, que podem acabar cobrindo os preços da concorrência. Depois de escolher um estabelecimento da sua preferência, faça o cadastro de fidelidade, pois costumam oferecer descontos. Outra opção é usar comparadores on-line de preços de remédios.
-Dê preferência aos genéricos: Peça para seu médico fazer a prescrição pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome comercial, para que você opte pelo genérico, sempre mais barato. Vale a pena ainda comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.
– Cadastre-se no programa Farmácia Popular: Se você tem hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir medicamentos gratuitos pela Farmácia Popular, acessível a todos os brasileiros. O programa ainda oferece outros remédios com preços até 90% mais baixos. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita, que não necessita ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), e a identidade.
– Utilize programas de fidelidade: Cadastre-se nos programas dos laboratórios aceitos em muitas farmácias, os descontos podem chegar a 70%. Se você é vinculado a um sindicato ou associação de classe profissional, veja se ele não tem parceria com alguma rede, o que também pode reduzir os preços dos medicamentos. Muitos estabelecimentos ainda dão descontos a usuários de alguns planos de saúde.