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24 de julho de 2024
11 de janeiro de 2013
Da Redação
“Nosso alvo é ser não só a maior como a melhor empresa de produtos de marca e saúde e bem-estar do mundo emergente”, disse Claudio Bergamo, durante o “Hype Day”, evento para investidores que ocorreu em dezembro passado, em São Paulo. Para Bergamo, isso significa ter o melhor portfólio, a melhor posição competitiva e melhor organização. “Essa é uma companhia bastante diferente da que vocês viram nos anos anteriores, principalmente pelas pessoas. A parte organizacional evoluiu muito”, disse.
Após a venda dos negócios de alimentos e limpeza, no fim de 2011, a Hypermarcas passou a se dividir em duas unidades: consumo e farma (medicamentos). A unidade de medicamentos é comandanda por Luiz Eduardo Violland (ex-Nycomed) e a de consumo, por Nicolas Fischer (ex-Nivea).
Os 51 milhões de novos consumidores que surgirão no Brasil de 2002 a 2014, “ávidos por novidades”, são um grande motor para a Hypermarcas. “Também temos a nosso favor uma demografia para os próximos anos, com o envelhecimento da população, dado que estamos num mercado de saúde e bem estar”, diz Bergamo. “Temos muitas oportunidades de oferecer novos produtos com propostas de valor inovadoras”. Segundo Luiz Eduardo Violland, presidente da unidade de medicamentos da Hypermarcas, a demanda do mercado de medicamentos vai continuar crescendo de forma robusta até 2020, quando o “bônus demográfico” atinge seu auge. “De cada dez brasileiros, seis estarão entre a população economicamente ativa”.
De acordo com Bergamo, a Hypermarcas tem uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes, com “posição de liderança em inúmeros mercados-chave, portfólio de marcas líderes, organização ágil, comprometida e focada em resultados”. Ele informou que 38% do faturamento da Hypermarcas é gerado por produtos relacionados à saúde, como preservativos, protetor solar, dermocosméticos e medicamentos isentos de prescrição médica (OTC). A companhia tem 50% do mercado de preservativos (com as marcas Jontex e Olla) – 2,5 vezes mais do que o segundo concorrente, de acordo com Bergamo. Em OTC, a companhia tem 18% de participação de mercado e é o primeiro colocado, com marcas como Benegrip, Doril e Engov.
Os produtos de cuidados pessoais (fraldas, esmaltes, coloração, etc) são responsáveis por uma fatia de 36% do mercado. Bergamo ressaltou que, nesse segmento, 90% do faturamento da Hypermarcas está em categorias “em crescimento”, como hidratantes, lâminas de barbear e esmaltes. Os outros 10% estão em segmentos maduros, como sabonetes e cremes dentais. Os outros 26% da receita da Hypermarcas são de produtos farmacêuticos (medicamentos RX, genéricos e similares). Em similares, a empresa é líder. Em genéricos, é o 3º maior do mercado e, em RX, o quarto.
Fonte: Valor Econômico
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