15 de abril de 2016

Shopper está menos fiel e preço continua importante

ifepec pesquisa edison

Publicado 15/04/2016

Após seis anos de publicar as primeiras pesquisas voltadas exclusivamente para analisar o mercado de pequenas farmácias – ou seja, o universo das lojas associadas às redes afiliadas à FEBRAFAR –, a Federação repetiu a dose. Desta vez, a pesquisa foi realizada pelo IFEPEC – Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada com parceria da Universidade de Campinas (Unicamp). Mas o responsável técnico continua sendo o professor Rodnei Domingues.

A primeira pesquisa tinha o objetivo de verificar o comportamento do consumidor na escolha do ponto de venda, intitulada “Que fatores influenciam o consumidor” a escolher determinada farmácia para efetuar suas compras?. O objetivo era utilizar a mesma metodologia aplicada na pesquisa anterior, com o mesmo número de consumidores e comparar os resultados da atual pesquisa em relação a aquela realizada em 2010.

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O primeiro destaque da pesquisa é que a fidelidade à loja teve uma queda significativa, ainda que continue sendo quase 50%.

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Os PBMs, que antes não estavam presentes em todas as farmácias, ganharam nova conotação. Mas isso não significa que ficaram menos importantes. Como atualmente estes programas estão mais difundidos.

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Outro item da pesquisa foi descobrir o que não fazer na farmácia. Ou seja, os critérios de exclusão da escolha da farmácia apontados pelos consumidores.

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Como pode se observar, o preço continua sendo um fator expressivo na decisão de escolha do ponto de venda onde realizar a compra. De 2010 para 2016, caiu expressivamente o número de pessoas que declaram não fazer nenhuma pesquisa de preço antes da compra, de 82% para 28%. De uma amostra de 1287 pessoas, 57% declararam fazer pesquisa de preços rotineiramente.

Mas quando os pesquisadores foram perguntar para quem acabava de sair de uma farmácia após realizar uma compra, a resposta era diferente. Por isso, o professor Rodnei afirma a importância de saber interpretar a pesquisa.

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Os entrevistados que assumiram não ter pesquisado preço justificaram que acreditam que aquela farmácia tem um bom preço (33%); sabem o preço que é praticado no mercado (29%); precisavam comprar logo o produto e não tiveram tempo de pesquisar (16%).

A percepção do consumidor em relação ao preço continua sendo influenciada por: ações de marketing como programas de fidelidade e campanhas que enfatizam a melhor relação custo x benefício; comparação de preços de medicamentos de uso contínuo entre diversas farmácias; e comparação de Produtos HPC com outros destinados ao mesmo fim que estão expostos na mesma farmácia.

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O professor Rodnei afirmou que a pesquisa teve como conclusão que a opção por determinada farmácia continua sendo o resultado de um pensamento sistêmico influenciado por esses seis fatores. Além disso, a preferência do consumidor está cada vez mais relacionada a estratégias de marketing e de fidelização com ênfase na relação custo versus benefício.

Fonte: Assessoria de Comunicação FEBRAFAR

Fotos: Alexandre Machado

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