06 de dezembro de 2024
29 de dezembro de 2020
Recursos Humanos – a alma do negócio
Não se pode negar a importância dos números para um negócio, afinal, são neles que se estruturam os resultados produtivos e financeiros. Contudo, para que isso se consolide, existe o fator humano – imprescindível para existência de qualquer negócio –, fazendo da área de recursos humanos peça primordial para a sobrevivência de uma organização.
Ocorre que, em muitas empresas, essas áreas são subjugadas, deixadas para um segundo plano, e o resultado, na maioria das vezes, é desastroso para o negócio.
Hoje, pode-se observar no mercado dois extremos de empresas: as que estruturam políticas sérias de recursos humanos, valorizam as pessoas e colhem como fruto a motivação e a produtividade e as empresas para as quais o fator humano não é levado em conta, focando em metas e pressão.
Os resultados podem ir desde a desmotivação até um alto índice de turnover e processos trabalhistas. Parece simples escolher uma opção, não?
“O papel da área de recursos humanos para uma empresa é primordial para fazer com que as pessoas acreditem no projeto, mas não para por aí, se faz necessário também que esse sentimento se renove diariamente, o que não é impossível. Para isso, é fundamental não apenas saber vender a empresa, mas também entregar o prometido”, conta Viviane Alvarenga gerente de recursos humanos da Febrafar.
Ela acrescenta, com satisfação, que os colaboradores da federação reconhecem o prometido e observam uma entrega muito maior. “Os resultados desse modelo se dão pelo clima feliz e pelo comprometimento dos colaboradores com a missão, visão e valores da empresa, prestando, assim, o melhor atendimento a toda a cadeia de relacionamento”.
Como fazer?
Para muitas empresas, pensar em uma estrutura de recursos humanos pode parecer complexo, principalmente quando se tem poucos funcionários, mas é importante entender que ela já existe, afinal, alguém está cuidado do departamento pessoal e de contratação e de políticas internas. O importante é capacitar essa pessoa para que possa identificar e realizar políticas que surtam efeitos efetivos para o colaborador.
“Na área de atuação da Febrafar e das redes associadas, esse trabalho de recursos humanos se mostra ainda mais importante, pois trabalhamos com a prestação de serviços e o atendimento ao público é parte orgânica de nosso trabalho. Assim, temos que ter profissionais capacitados e motivados a oferecerem o melhor. Uma estrutura adequada de recursos humanos é o diferencial para o crescimento”, explica André Costa, diretor administrativo e de recursos humanos da Febrafar.
Contratação corretaViviane Alvarenga explica que a área de recursos humanos envolve vários subsistemas – como é o caso do departamento pessoal, que é responsável por questões mais burocráticas –, mas todas envolvem, em última instância, a gestão de pessoas.
“Recursos humanos é uma área imprescindível e erros podem custar alto, por isso, uma política adequada na área tem início na hora do processo seletivo e da contratação. É importante perceber se o profissional e a empresa possuem DNAs compatíveis. Esse mesmo cuidado deve ser tomado na hora dos promoções, que devem seguir critérios bem claros”, explica a gerente.
Estabeleça meta
Outro ponto importante para uma boa gestão de profissionais é ter bem claro o escopo dos trabalhos a serem realizados e os objetivos que se pretende atingir com cada profissional. Para tanto, é necessário que se estabeleça metas, fato que demanda muito cuidado.
“Antes de definir o que se espera, é preciso entender a característica de cada negócio e de cada área de atuação, deve-se entender que a gestão de uma rede de farmácias é diferente de uma farmácia, portanto, as exigências, as capacitações e mesmos os benefícios devem se adequar”, explica a gerente.
Ponto importante para empresa é que se torna fundamental honrar os compromissos firmados com os colaboradores. Com isso, se mostrará que acredita no indivíduo e que ele pode acreditar na empresa, criando assim uma relação positiva. O papel real dos recursos humanos é trazer a percepção de que a empresa é mais do que a remuneração e o salário, é um projeto que o profissional tem que acreditar e vivenciar.
“A satisfação que encontro no trabalho que realizo é que nele posso cuidar do ser humano em sua integralidade, contemplando vários fatores como salário, desenvolvimento e percepção das pessoas. O mais interessante é ver como isso tem impacto positivo no negócio, fazendo com que todos cresçam”, finaliza Viviane Alvarenga